A 120
quilômetros de Santiago, Valparaíso é destino ideal para um bate e volta – e um
dos lugares mais peculiares do Chile. Esta cidade portuária de 250 mil
habitantes se espalha de forma caótica (e encantadora) por uma série de morros,
formando um anfiteatro diante do Pacífico. Cheia de vida e com uma
personalidade única, vem ganhando fama pela cena cultural, a boa mesa e a vida
noturna agitada. Visitá-la requer pernas fortes para enfrentar escadarias e
ladeiras impossíveis, mas rende ótimas descobertas e fotos de suas casinhas
típicas pintadas em cores gritantes (muitas vezes repletas de grafites),
tombadas como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. A seguir,
as dicas para uma tarde perfeita em “Valpo”:
12h – Almoço em alto estilo
Comece
almoçando no Pasta y Vino, da chef Verónica Algageme, uma das responsáveis
pela boa reputação da cena gastronômica da cidade. O menu, de essência
italiana, utiliza ingredientes locais em receitas como a bruschetta de loco
(fruto do mar) com batata crocante e o carpaccio de ostiones (marisco local)
com maracujá e escamas de coco.
13h30 – Passeio pelo Cerro Alegre
O restaurante
é um dos “lugarzinhos” que fazem a fama do Cerro Alegre, o bairro mais charmoso
de Valpo, onde as casinhas coloridas antigas (em grande parte muito bem
conservadas) abrigam uma série de lojas, galerias, hotéis-boutique, bares e
cafés.
15h – Sobe e desce
Valparaíso se
divide em cidade baixa (El Plan) e os morros (cerros). Para facilitar a
circulação, a cidade tem uma série de elevadores (os ascensores) – o mais
antigo e poético é o Ascensor Concepción. Do alto, a vista panorâmica da cidade
é linda. Outro elevador clássico é o Artilleria, que leva do El Plan até o
Paseo 21 de Mayo, outro belo mirante com uma simpática feirinha de artesanato e
vista para o porto.
17h – Museu La Sebastiana
O refúgio do
poeta chileno Pablo Neruda em Valparaíso foi transformado em museu. Neruda se
refugiava na cidade em busca de inspiração quando se cansava de Santiago – em
1959, comprou a mansão em parceria com a escultora Marie Martner, que ficou com
a parte de baixo. Depois de uma grande reforma, La Sebastiana foi inaugurada
com uma festa de arromba em setembro de 1961. Ao longo de vários anos, Neruda
passou o Réveillon observando os fogos de artifício de sua torre. Saqueada após
o golpe militar chileno, em 1973, a casa foi restaurada em 1991, quando abriu
para visitas.
Fonte: Midia MMT Gapnet
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